Um museu dedicado a arte americana contemporânea. Pequeno e quentinho. Tudo que eu precisava para aquele meio de tarde em que os termômetros marcavam 1ºC. Comecei por uma mostra de fotografia MUITO LEGAL, de um cara que chama William Eggleston. O cara bombou nas décadas de 60 a 80, com fotos super saturadas e uma estética meio kitsch, fotografando o cotidiano do interior dos EUA (Memphis e Mississipi). Gostei. Depois, em outro piso, uma mostra de Alexander Calder. O cara era ilustrador de jornal na década de 20, foi para Paris, se meteu com a turma do barulho por lá e começou a fazer esculturas em arame retorcido. Lindas, perfeitas, cheias de movimento. Aí o cara deve ter tomado umas a mais e criou sua grande obra "Circus", que é um circo mesmo, imenso, cheio de personagens articulados em arame, com os quais ele brincava em performances artísticas diante da platéia. Saca criança brincando com sucata? Mas é perfeito: cada personagem faz o movimento exato. Depois ele virou cult, apelou para o abstracionismo e ficou conhecido por uns móbiles preto, branco e vermelho cheios de movimento. Bacana. Bom, daí fui para o acervo permanente dos caras. E a primeira coisa que eu vejo é um cubo transparente com 4 aspiradores de pó. E na gravação o artista explica que o aspirador de pó vendido de porta em porta nos EUA é um ícone, blábláblá. Aiaiaia, não curto esta tal arte moderna. Aqui rolam um Pollock e um Andy Warhol (9 Jackies) pelas paredes.
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