Ontem fui até o Brooklyn. Logo ali, do outro lado da ponte. Dizem que está bombando. Acabei não vendo de perto a bombação, mas vou voltar. Prometo. O Brooklyn tem 3,5 milhões de habitantes e, se fosse uma cidade, seria a 4ª maior cidade dos EUA. É famoso pelos Dodgers (time de baseball), pelo cheesecake, pelos prédios de brownstones, pelo Museu do Brooklyn, que tem o maior acervo de arte egípcia dos EUA e pelos imigrantes, claro. Italianos e judeus. O que está pegando com o Brooklyn é que a galera de Manhattan que queria um pouco mais de espaço pra criar suas famílias (lembram da Miranda do Sex and the City) ou para montar seus ateliês descobriu que os imóveis desta região são bem mais espaçosos e mais baratos. A galera aqui diz que a principal vantagem é que no Brooklyn você consegue enxergar o céu. Não deu outra. Boom imobiliário e invasão de classe média e novos artistas recém chegados de Manhattan. O Brooklyn tem vários sub-bairros, mas os que valem a pena a visita são a. Brooklyn Hights (área residencial bacana, onde moraram Truman Capote e outros ilustres), b. DUMBO, que quer dizer Down Under Manhattan Bridge Overpass, e fica exatamente aí, embaixo da ponte de Manhattan, onde os artistas se instalaram, cheio de galerias de arte alternativas e lojinhas bacanas e c. Williamsburg, que a galera está chamando de novo Lower East Side, reduto de baladinhas e bares rock'n'roll atitude como diria meu amigo Carlão. Mas este agito todo não está agradando em nada os puristas da região, que montaram um movimento, o Free Williamsburg. Eles querem mesmo é que o Brooklyn continue reduto de bambas, e que os yuppies e seus carrinhos de bebês passem longe dali. Voltarei ao DUMBO e à noite de Williamsburg. Espero ter mais novidades. Vai uma foto de Manhattan vista do Brooklyn. Só esta vista já vale a viagem.
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