Sexta-feira a noite fui a uma balada tipicamente nova-iorquina. Pelo menos foi o que me pareceu. Toda primeira sexta do mês eles abrem o Guggenhein para uma baladinha. E lá fomos eu e o Bruno, aparentemente os únicos turistas na fila. E põe fila nisso. Uns 45 minutos na porta, a -1ºC. Mas valeu a pena. DJ bacana, bar, muita gente e o museu inteiro de pista de dança. A arquitetura do lugar já vale a balada: o cara foi contemporâneo de Niemeyer e lá estávamos nós entre curvas e mais curvas. Destaque para um Pinoquio afogado no canto da pista, obra de arte contemporânea que faz parte do acervo do museu. O público misturava o high society da galera do Upper East Side (onde fica o museu) com intelectualóides em óculos de aros grossos, provavelmente do lado oeste. E enquanto rolava o som você escolhia: dançava ou visitava algumas das áreas do museu abertas para contemplação. Não disseram que o MASP estava com problemas? Por U$25 a cabeça, um dia por mês, das 9H às 01H acho que a gente bem levantava nosso museusinho, né? B\Ferraz, o job tá na casa! E tem o número do nosso excelentíssimo chefe.
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