Da Madison Square fomos para a Union Square. Só aí cobrimos uma região conhecida como Flatiron District, com lojas de roupas e decoração e vários prédios empresariais. A Union Square já é famosa por aqui: a da feirinha hippie elegante. Demos a volta pela praça - que é enorme - e entramos na 4ª Avenida em direção ao East Village. E aí o negócio vai ficando mais alternativo. Chegamos a mais uma praça, a Astor Place, que tem como ícone um cubo metálico gigante que todo mundo pode girar. A praça já foi ponto de encontro de rebeldes, punks, traficas. Hoje dizem que sobraram os skatistas. Mas ontem, com o frio e com a neve, nem eles estavam por lá. Dali entramos na St Marks Place, a rua principal do East Village. Cheia de botecos, de baladinhas alternativas e lojinhas atitude, com cara de brechó. Tudo isso porque a área fica relativamente perto da NYU e da Alphabet City, que por muito tempo foi ponto barra pesada da cidade. Misture universitários com droga fácil, dá nisso: festa. Hoje Alphabet City se aburguesou, culpa dos alugueis que subiram. Mas o climão de garagem da St Marks continua firme e forte. Brechós, lojas de vinil, sebos, estúdios de tattoo e piercing e muitos, muitos botecos. De lá fomos para o LES. Lower East Side, descendo mais e ficando ainda mais rock'n'roll. O Lower East Side é o reduto mais punk rock da cidade. Aquele lugar onde os imigrantes que chegavam por aqui montavam acampamento. Uma mistura de judeu, ucraniano, russo, tudo. E foi por lá, entre ruas como a Bowery, Bleecker, Orchard, Ludlow, que a cidade instalou as suas casas de rock mais alternativas.
A beleza fotográfica do novo clipe da Sia
Há 14 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário